Outsourcing (em inglês, "Out" significa "fora" e "source" ou "sourcing" significa fonte) designa a ação que existe por parte de uma organização em obter mão-de-obra de fora da empresa, ou seja, mão-de-obra terceirizada.
Está fortemente ligado a idéia de sub-contratação de serviços. Em outras palavras, "Outsourcing" é a transferência das atividades conhecidas como atividades meio, e nunca as atividades fins (produto final), para uma empresa terceirizada.
A contratação de serviços periféricos visa reduzir custos internos aproveitando o "know how" e a especialização de empresas externas que, em determinadas áreas específicas, se revelam como opção mais vantajosa, permitindo maiores rentabilidades, uma vez que os empregados subcontratados normalmente ganham miseravelmente.
Bem, esta definição foi aproveitada do Wikipedia, pois eu nao conseguiria escrever melhor que isso.
Normalmente as empresas terceirizam aquelas areas que não são consideradas "Core business", e isso é mais comum em serviços como: Jardinagem, Limpeza, Maquinas de Café, alimentação, e Tecnologia de Informação.
Dentro de TI então cabe tudo: Impressão, Telefonia, Desenvolvimento de Sistemas, Manutenção de HW, Serviços de Suporte telefonico e presencial, Operação de Datacenter (CPD), Backups, Segurança de informação, Serviços de Bancos de Dados, Serviços de redes de comunicação, e o que mais a imaginação permitir.
O Governo é um grande usuario desta modalidade de contratação, para tentar pular os concursos publicos.
A idéia é até boa na teoria, o objetivo final é que grandes empresas de TI utilizem seus recursos humanos na prestação dos serviços para vários clientes, e com esta sinergia, os custos devem cair, uma vez que voce teria 1 analista atendendo a quantos clientes ele conseguir dentro do horario de trabalho dele.
Mas por que na pratica isso não funciona tão bem assim?
Na minha modesta opinião, a CLT e os impostos sobre serviços que aqui temos invibiliza na maioria das vezes esta redução de custos. Neste caso, algumas empresas criaram um novo modelo de contratação vulgarmente conhecido como Flex, meio CLT e meio por fora. Os PJotas seriam então uma alteranativa interessante, porém a maioria das empresas anda evitando este tipo de contratação por causarem problemas de vínculo empregatício no futuro. Os seja, as empresas morrem de medo dos 3os colocarem ela no pau.
Mas não é so isso. O fato é que os recursos terceirizados que estão alocados em clientes, não conseguem atender à outros clientes do seu empregador, para o empregador ganhar com esta sinergia. Isso ocorre por varias razões, ou os terceiros não acessam a rede do empregador, ou realmente tem tanto serviço no cliente, que simplesmente não consegue trabalhar em 2 temas simultaneamente.
E absorver este recurso internamente para atender 1 ou mais clientes de maneira remota, implica em custos (mesa, cadeira, telefone, micro, etc...) para o empregador que não foram considerados lá na época da oferta, o que tambem inviabiliza o custo do outsourcing, sem contar que pode baixar o SLA (service Level Agreement) de maneira desfavorável para o cliente.
Ou seja, são tantas dificuldades em viabilizar um contrato de Outsourcing, que é uma utopia achar que existem empresas no Brasil capaz de faze-lo de forma lucrativa para ambas as partes, e olha que estou nesta area há mais de 10 anos, e o que eu vejo, é uma coleção de contratos de Body shop (alocação de recursos simplesmente) sem nenhum tipo de valor agregado (odeio este termo), pricipalmente para o coitado do recurso que esta lá no cliente carregando o piano.
Fora o fato de que ser 3o gera preconceito né? 3o não é funcionario, não participa de reuniões estratégicas (em alguns caso participa, mas tá errado), não tem benefícios, não tem previdência privada, não participa da festa de fim de ano da empresa, ou seja, os 3os são os excluídos, são tratados assim pelos proprios funcionarios do "core business".
Mas há exeções, tem 3os que são tão importantes que não deviam ser 3os, e sim funcionários, pois tem acesso a sistemas e informações tão privilegiadas que são um risco estarem na mão de 3os.
Entao a idéia esta toda atrapalhada??? Não. O mercado de Outsourcing no Brasil é uma bagunça!
Um exemplo real adaptado para ficar mais engraçado:
Uma grande empresa resolver fazer uma RFP (Request for Proposal) para Outsourcing de Serviços de Redes.
Os recursos ja eram 3os de uma outra empresa que os contratava em regime CLT.
Premissa do cliente é que a equipe atual seja aproveitada (pois detém o conhecimento do ambiente), fique alocada lá, e que fique de Plantão 24 horas por dia, 7 dias por semana para qualquer emergência. E claro, que sejam CLT pois a empresa não quer problemas futuros.
Uma pausa, isso é outsourcing ou bodyshop?
Prosseguindo, a empresa que ganhar a RFP, tem que ter um valor abaixo do valor atualmente gasto pelo cliente. Óbvio!
Então qual é o milagre? quarteirização! com redução dos benefícios.
Ou seja, a empresa vencedora, faz uma nova RFP para contratar os caras que estão no cliente como CLT, como 3os. Isso se os recursos aceitarem ganhar menos, ou abrir mão dos beneficios, tipo celular, previdencia, alimentação. Tem gente que topa, tem gente que não topa.
Resumo do Resumo: Maria contrata João, João contrata Pedro, Pedro contrata equipe.
Da pra acreditar?!?!?!?!
Nesta leva a equipe tem de ser acionada fora do horário comercial, nos seus próprios celulares particulares, se eles não quiserem, a empresa do Pedro deve fornecer o chip pré-pago.
Me dá meu chipeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!
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