Certamente se eu tivesse o poder de decidir a vida de milhares de pessoas num jantar de 200 euros por cabeça, eu não estaria frustrada.
É um fato que o cabide de empregos ostentado por certas instituições, inflam a economia, encarecem os custos e desmotivam os demais. O resultados imediatos que eu identifiquei são que não há serviço para todos, portanto sobra gente que não faz nada além de receber no fim do mês. Esta situação se sustenta por razões diversas isto se repete em todos as empresas que eu vejo. Será que isso é um fenômeno brasileiro?
Uma pesquisa recente de clima organizacional feita por empresa independente (divulgada pela Band News), identificou que 28% dos trabalhadores brasileiros se desmotivam por não reconhecer em seus colegas e superiores o comprometimento com o trabalho que esta sendo executado.
Para o próximo ano, prevejo viver mais emoções sobre o impacto deste tema no mundo corporativo, mas por hora, vou divulgar a fábula abaixo que recebi pela Internet já a algum tempo, de autor desconhecido, embora em cada e-mail que ela vem, ela é dedicada a uma fonte diferente.
TRABALHO EM EQUIPE
Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japão e a equipe de remo brasileira. A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe
brasileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Indignados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 10 Chefes de Equipe
* 1 Remador
Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição. Porém, perderam novamente e,dessa vez, o atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 6 Auxiliares de Chefia
* 1 Remador
Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada.Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros, etc. Foi feito outro levantamento:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 2 Analistas de O&M
* 2 Controllers
* 1 Auditor Independente
* 1 Gerente de Qualidade Total
* 1 Remador
Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes conclusões definitivas:
1. O problema era, claro e evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.
2. A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube.
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