Desde pequenos somos levados a entender que tudo nasce, cresce, se desenvolve e morre.
Desde o pé-de-feijão, plantado no potinho de danoninho, até os pintinhos da feira de animais.
Na vida adulta temos dificuldade de enxergar e aceitar o fim. Mas ele vem, implacável, e marca o fim de uma fase para o nascimento de uma nova. Ou não.
O fim ocorre em relacionamentos: profissionais, pessoais, comerciais, amizade. O importante é que uma das partes tem que enxergar que acabou e colocar o ponto final.
Aí esta a parte chata. Quem descobre o fim deve avisar a outra parte que acabou. Não dá mais, chega, deu, já era, e fui.
Os motivos que levam ao fim, poderiam ser evitados, desculpas funcionariam, e situações desagradáveis poderiam ser contornados, mas, isso ocorre na fase de desenvolvimento.
O Fim é quando nada mais adianta, e não se quer mais tentar nada por que simplesmente acabou.
Mas, você nem sempre esta a fim de avisar a contra parte, nossa insolência nos faz criar subterfúgios que digam ao outro de maneira subliminar que acabou, para que o outro chegue a esta conclusão sozinho, sem você precisar dizer na cara.
As vezes funciona, se a outra parte for inteligente. As vezes não funciona e você é obrigado a ter aquela conversa.
O lado bom é que depois do Fim, o alívio do dia seguinte é reconfortante. Por um tempo a gente se sente estranho mas ai percebe que é leveza. Aquele peso saiu das costas.
Mas notem que o que eu comento é sobre o Fim, e não sobre o Nunca mais, ou Para sempre.
Significa que podemos por um fim sim, e quem sabe um dia começar de novo. Do zero.
Mas aí seria um novo post, o Recomeço.
2 comentários:
Gostei muito do texto ... não sei se foi intencional mas, toda sua tensão está marcada no texto, pude perceber pela falta de subordinação das frases, o tom melancólico,quase bucólico. Espero que depois do fim você esteja mais leve. de verdade !!!!!!
... o pior é que o FIM da agonia só vem depois do FIM...
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