Este Blog é uma obra de impressões pessoais, qualquer semelhança com a vida real pode não ser só mera coincidência.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Titanic

Nas minhas analogias malucas, eternamente buscando entender de modo lúdico os mistérios humanos, viajei em mais um tema sobre separação. Separação de empresas na verdade.

Uma empresa então resolve separar uma parte dela para vender. O motivo não esta em questão, somente analisando aqui a situação de quem esta na parte escolhida a ser vendida.

Então a tripulação do Titanic esta lá, fez da vida, sem imaginar o que será dela no futuro. Está rolando um baile, os casais estão se formando, conspirações e planos se conjurando ingenuamente na cabeça de todos que estão a bordo.

Como em um cruzeiro, as decisões e mudanças levam meses para se concretizarem, tendo em vista a velocidade do cruzeiro de mudar de rota.

E nesse conforto, todos se acomodam, afinal de contas o Titanic foi feito para não afundar, ou melhor "Titanic não afunda nunca!".

De repente, alguém dorme no ponto, ou o destino prega a peça de colocar na rota do Titanic um Iceberg. E o Titanic bate no Iceberg.

Como o Titanic é enorme, o reflexo deste acidente, leva horas, dias, para ser sentida pela tripulação.

Ou as pessoas não percebem, ou se sabem, acham que por milagre tudo vai se resolver.

Mas a água já invadiu as escotilhas, o porão e esta subindo....

E a galera tá lá, dançando feliz, a Banda tocando animada....

Depois de um tempo começa o corre-corre, o voa barata, o vuco-vuco, todo mundo espalhando a noticia de que a "casa caiu" ou melhor, tá afundando.....

Bom e o que fazer quando não há botes para todos? nem coletes salva-vidas?

Ou seja, é cada um por si, literalmente!

Bom, haverão os que vão continuar tocando na banda e dançando, os que vão matar a mãe para entrar em um bote, ou sair no tapa por um colete, mas, infelizmente a maioria vai se afogar.

Ainda bem que eu sei nadar!

Um comentário:

Clarissa disse...

sabe nadar, mas não se esqueça do fator "alto mar de água congelante".... é nega, nem sempre nossos "skills" são suficientes para nos mantermos vivos na hora do Deus nos acuda!

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