Não sei se todo mundo viu mas, foi reprisado tantas vezes que é só procurar que você pode achar na Internet.
Estou falando do GP da Alemanha semana passada no momento em que o Felipe Massa estava na frente na corrida, depois de um ano daquele acidente que assustou todo mundo, louco para ganhar o grande premio e "arregou" para o chefe, na hora que ouviu a instrução que o Alonso estava mais rápido, e como bom entendedor, deixou o parceiro passar.
Polemicas foram geradas na midia, em que o empregado teve que acatar uma ordem do empregador, teve que obedecer uma ordem que o forçou a abrir mão do seu sucesso, do seu objetivo, da sua vergonha na cara, para aceitar uma ordem de um FDP qualquer que não esta pensando em nada além do lucro com os contratos de patrocínio. Na verdade esta cagando para ele.
Devidamente envergonhado, Massa disse que merecia ter ganho, e a Ferrari com receio da multa da FIA e a repercussão negativa em cima do caso, resolveu ajudar o Felipe neste GP da Hungria, dizendo que se ele merecer a vitoria, ele vai ganhar.
O que dizer para o chefe nesta hora? Enfia esta P... no C....?
Há algum tempo atrás, aconteceu um caso semelhante com o Rubinho, e já assisti isso na vida Real, inúmeras vezes isso aconteceu comigo e com meus colegas no ambiente de trabalho.
Antigamente, eu achava que o salário compensava esta desilusão. Eu achava que o contrato cobria esta perda, afinal de contas somos contratados para receber ordens.
Pode até ser que no caso dos contratos da Ferrari, este tipo de "Arrego" esteja previsto, mas no mundo corporativo, tenho certeza que não.
Vou citar 2 exemplos abaixo.
Houve um episódio em que durante um Projeto em outro estado, alocaram um funcionário que estava cumprindo aviso prévio, para trabalhar no final de semana decisivo. Adivinha o que aconteceu? W.O. Lógico! Só um idiota faz isso. Quando o líder responsável resolveu denunciar a imprudência do gerente que fez esta cagada, foi obrigado pelo seu chefe a desmentir o fato (mesmo sendo verdade) escrevendo para a Diretoria que se tratava de um equivoco e se desculpando. Coitado do Gerente, não podia perder o emprego por isso.....
Em outra situação um funcionário manifestou sua insatisfação com suas condições atuais de trabalho durante sua avaliação anual de performance. Foi aconselhado a procurar outro departamento que o acolhesse, com a promessa de ser apoiado na sua decisão, desde que não contasse para ninguém o verdadeiro motivo de sua insatisfação. Era uma troca justa, não é? Afinal de contas ninguém podia saber que o chefe era um bosta.
Então hoje, vendo tantas coisas erradas, eu tenho minha dignidade reestabelecida, e não arrego mais para FDP nenhum. Eu jogo o jogo enquanto ele é bom para mim. Claro, fazendo o melhor serviço que eu puder enquanto isso.
Nada melhor do que se sentir bem consigo mesmo, e sentir paz espiritual de que se fez o que devia ser feito. E chegar na frente.
Não gostou? pega eu.......
Um comentário:
é o famoso salário do medo!
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