Não sei se todo mundo viu mas, foi reprisado tantas vezes que é só procurar que você pode achar na Internet.
Estou falando do GP da Alemanha semana passada no momento em que o Felipe Massa estava na frente na corrida, depois de um ano daquele acidente que assustou todo mundo, louco para ganhar o grande premio e "arregou" para o chefe, na hora que ouviu a instrução que o Alonso estava mais rápido, e como bom entendedor, deixou o parceiro passar.
Polemicas foram geradas na midia, em que o empregado teve que acatar uma ordem do empregador, teve que obedecer uma ordem que o forçou a abrir mão do seu sucesso, do seu objetivo, da sua vergonha na cara, para aceitar uma ordem de um FDP qualquer que não esta pensando em nada além do lucro com os contratos de patrocínio. Na verdade esta cagando para ele.
Devidamente envergonhado, Massa disse que merecia ter ganho, e a Ferrari com receio da multa da FIA e a repercussão negativa em cima do caso, resolveu ajudar o Felipe neste GP da Hungria, dizendo que se ele merecer a vitoria, ele vai ganhar.
O que dizer para o chefe nesta hora? Enfia esta P... no C....?
Há algum tempo atrás, aconteceu um caso semelhante com o Rubinho, e já assisti isso na vida Real, inúmeras vezes isso aconteceu comigo e com meus colegas no ambiente de trabalho.
Antigamente, eu achava que o salário compensava esta desilusão. Eu achava que o contrato cobria esta perda, afinal de contas somos contratados para receber ordens.
Pode até ser que no caso dos contratos da Ferrari, este tipo de "Arrego" esteja previsto, mas no mundo corporativo, tenho certeza que não.
Vou citar 2 exemplos abaixo.
Houve um episódio em que durante um Projeto em outro estado, alocaram um funcionário que estava cumprindo aviso prévio, para trabalhar no final de semana decisivo. Adivinha o que aconteceu? W.O. Lógico! Só um idiota faz isso. Quando o líder responsável resolveu denunciar a imprudência do gerente que fez esta cagada, foi obrigado pelo seu chefe a desmentir o fato (mesmo sendo verdade) escrevendo para a Diretoria que se tratava de um equivoco e se desculpando. Coitado do Gerente, não podia perder o emprego por isso.....
Em outra situação um funcionário manifestou sua insatisfação com suas condições atuais de trabalho durante sua avaliação anual de performance. Foi aconselhado a procurar outro departamento que o acolhesse, com a promessa de ser apoiado na sua decisão, desde que não contasse para ninguém o verdadeiro motivo de sua insatisfação. Era uma troca justa, não é? Afinal de contas ninguém podia saber que o chefe era um bosta.
Então hoje, vendo tantas coisas erradas, eu tenho minha dignidade reestabelecida, e não arrego mais para FDP nenhum. Eu jogo o jogo enquanto ele é bom para mim. Claro, fazendo o melhor serviço que eu puder enquanto isso.
Nada melhor do que se sentir bem consigo mesmo, e sentir paz espiritual de que se fez o que devia ser feito. E chegar na frente.
Não gostou? pega eu.......
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Famoso
Tem um desenho no Cartoon Network que se chama "Luzes, Drama, Ação". Este desenho satiriza um reality show como o BBB, onde os participantes/personagens encaram qualquer prova absurda para ser famoso.
Aí, escutei um dia desses a pergunta fatídica do pequeno: Manhê, o que é Famoso?
Expliquei didaticamente, que famoso é alguém conhecido, que aparece na televisão, que canta musicas conhecidas, faz filmes e novelas, ou faz alguma coisa tão grande que todo mundo fica sabendo. Mas sobretudo é alguém ou alguma coisa que todo mundo conhece ou já ouviu falar.
- Todo mundo me conhece na minha escola! Todo mundo fala de mim na escola. Eu sou famoso?. Eu disse: É, na escola é. - Eba eu sou famoso!!!!
Isso não sai da minha cabeça. Ser Famoso. Ser conhecido.
Quanta gente fica na mesma a vida toda, anonimo e de repente faz uma cagada monstruosa e fica famoso? E é obrigado a lidar a vida toda com esta fama ruim.
E no trabalho, quantos famosos a gente conhece? Tem gente que fez 1 única coisa certa na vida profissional e teve a sorte de ficar famoso por ela, e aí a carreira decola e o famoso passa então a ter que sustentar esta fama. Muitas vezes sem capacidade para isso.
Produtos famosos então? muitos, que nem sempre são os melhores, mas são famosos. Restaurantes, roupas, filmes, carros, etc....
Fama não é sinonimo de qualidade.
A fama é efemera. Mas faz coisas incríveis pelo famoso. Abre e fecha portas com muita rapidez.
Tem aquela fama baseada em boatos, muito comum em casos amorosos por exemplo. Quantas mulheres ou homens carregam fama de galinha ou comedor, sem nunca ter sido, ou ter sido iguais a maioria.
O esta me encanando é a força da fama e o poder de destruição em massa dela para o famoso, seja ela uma fama boa ou ruim.
Dois casos me chamam a atenção: o caso Bruno e o Filho da Ciça Guimarães.
Será que se o Bruno se livrar da cana ele vai se livrar da fama e FDP que ele conquistou? Será que ele volta a jogar em algum time no Brasil?
E o atropelamento do filho da Ciça Guimarães que levou ele a morte? Será que se a Ciça não fosse famosa, o caso ia repercutir desta maneira? Iam divulgar toda a sujeira conhecida por todos que permeia a lei? Iam prender o boyzinho que tava doidão quando dirigia feito um louco (parecido com muitos conhecidos nossos)?
E você? é Famoso?
Fez a fama agora deita na cama........
Aí, escutei um dia desses a pergunta fatídica do pequeno: Manhê, o que é Famoso?
Expliquei didaticamente, que famoso é alguém conhecido, que aparece na televisão, que canta musicas conhecidas, faz filmes e novelas, ou faz alguma coisa tão grande que todo mundo fica sabendo. Mas sobretudo é alguém ou alguma coisa que todo mundo conhece ou já ouviu falar.
- Todo mundo me conhece na minha escola! Todo mundo fala de mim na escola. Eu sou famoso?. Eu disse: É, na escola é. - Eba eu sou famoso!!!!
Isso não sai da minha cabeça. Ser Famoso. Ser conhecido.
Quanta gente fica na mesma a vida toda, anonimo e de repente faz uma cagada monstruosa e fica famoso? E é obrigado a lidar a vida toda com esta fama ruim.
E no trabalho, quantos famosos a gente conhece? Tem gente que fez 1 única coisa certa na vida profissional e teve a sorte de ficar famoso por ela, e aí a carreira decola e o famoso passa então a ter que sustentar esta fama. Muitas vezes sem capacidade para isso.
Produtos famosos então? muitos, que nem sempre são os melhores, mas são famosos. Restaurantes, roupas, filmes, carros, etc....
Fama não é sinonimo de qualidade.
A fama é efemera. Mas faz coisas incríveis pelo famoso. Abre e fecha portas com muita rapidez.
Tem aquela fama baseada em boatos, muito comum em casos amorosos por exemplo. Quantas mulheres ou homens carregam fama de galinha ou comedor, sem nunca ter sido, ou ter sido iguais a maioria.
O esta me encanando é a força da fama e o poder de destruição em massa dela para o famoso, seja ela uma fama boa ou ruim.
Dois casos me chamam a atenção: o caso Bruno e o Filho da Ciça Guimarães.
Será que se o Bruno se livrar da cana ele vai se livrar da fama e FDP que ele conquistou? Será que ele volta a jogar em algum time no Brasil?
E o atropelamento do filho da Ciça Guimarães que levou ele a morte? Será que se a Ciça não fosse famosa, o caso ia repercutir desta maneira? Iam divulgar toda a sujeira conhecida por todos que permeia a lei? Iam prender o boyzinho que tava doidão quando dirigia feito um louco (parecido com muitos conhecidos nossos)?
E você? é Famoso?
Fez a fama agora deita na cama........
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A pé
A vida é dura de quem anda a pé, sem carro, de buzão, de trem.....
Tinha me esquecido disso. Vendi o carro faz 1 semana e parece que me cortaram as pernas.
Findo o stress de vender o carro, stress sim, por que ninguém aguentava mais nego ligando e especulando preço, lojista querendo ganhar em cima, propondo consignações ou trocas cabeludas, começa o segundo stress, comprar outro carro.
O carro que eu quero, não tenho grana, os que eu posso comprar não quero nem de graça.
E não quero fazer nenhum carnê, ou compro o que posso, ou não compro.
Isso me faz lembrar uma conversa que tive pouco tempo atrás com um Gringo.
Na Europa, mais precisamente na parte mais ao Norte, quase ninguém tem carro. Os Estacionamentos convencionais faliriam por lá. Quem tem carro é considerado rico.
Todos andam de trem e onibus classe A. Viajam inclusive entre países. É claro que você sabe disso. Fora que um carro lá é a metade do preço aqui.
Um exemplo: sou maluca num Smart Fortwo, é um carrinho pequeno, só cabem 2 pessoas. Custa aqui no Brasil R$ 60.000, 1.0 e usado ano 2009!!!! Na Europa custa 12.000 euros, zero, não existe 1.0, e não precisa nem fazer seguro.
Não precisa ir mais longe, quem já foi para Argentina e teve a curiosidade de ir na VW de lá, caiu de costas quando viu o preço do Golf ou do Fox, é no mínimo 40% a menos do que aqui.
Caramba, será que o advento do carro popular bosta 1.0 sem ar nem direção e 2 portas, transito pesado, estacionamento caro, seguro caríssimo, IPVA, Vistoria veícular, gasolina batizada e vagabunda, é coisa de País subdesenvolvido com disfarce de País em desenvolvimento???
Tem condições de um Palio com ar e direção, 4 portas, 1.0 Flex custar R$ 38.000????
Você tem noção que carro conseguimos comprar com este dinheiro fora do Brasil? Não se desepere....
Ainda temos o carro Flex! e o Biodisel! e o Álcool! Bullshit.
Temos os piores carros mais caros do mundo! Talvez perdemos para o Afeganistão, ou para a India.
Estou rebelde!
Tinha me esquecido disso. Vendi o carro faz 1 semana e parece que me cortaram as pernas.
Findo o stress de vender o carro, stress sim, por que ninguém aguentava mais nego ligando e especulando preço, lojista querendo ganhar em cima, propondo consignações ou trocas cabeludas, começa o segundo stress, comprar outro carro.
O carro que eu quero, não tenho grana, os que eu posso comprar não quero nem de graça.
E não quero fazer nenhum carnê, ou compro o que posso, ou não compro.
Isso me faz lembrar uma conversa que tive pouco tempo atrás com um Gringo.
Na Europa, mais precisamente na parte mais ao Norte, quase ninguém tem carro. Os Estacionamentos convencionais faliriam por lá. Quem tem carro é considerado rico.
Todos andam de trem e onibus classe A. Viajam inclusive entre países. É claro que você sabe disso. Fora que um carro lá é a metade do preço aqui.
Um exemplo: sou maluca num Smart Fortwo, é um carrinho pequeno, só cabem 2 pessoas. Custa aqui no Brasil R$ 60.000, 1.0 e usado ano 2009!!!! Na Europa custa 12.000 euros, zero, não existe 1.0, e não precisa nem fazer seguro.
Não precisa ir mais longe, quem já foi para Argentina e teve a curiosidade de ir na VW de lá, caiu de costas quando viu o preço do Golf ou do Fox, é no mínimo 40% a menos do que aqui.
Caramba, será que o advento do carro popular bosta 1.0 sem ar nem direção e 2 portas, transito pesado, estacionamento caro, seguro caríssimo, IPVA, Vistoria veícular, gasolina batizada e vagabunda, é coisa de País subdesenvolvido com disfarce de País em desenvolvimento???
Tem condições de um Palio com ar e direção, 4 portas, 1.0 Flex custar R$ 38.000????
Você tem noção que carro conseguimos comprar com este dinheiro fora do Brasil? Não se desepere....
Ainda temos o carro Flex! e o Biodisel! e o Álcool! Bullshit.
Temos os piores carros mais caros do mundo! Talvez perdemos para o Afeganistão, ou para a India.
Estou rebelde!
terça-feira, 27 de julho de 2010
Funafuti
Vô, enquanto estou em Férias e em ponto morto, continue a me atualizar sobre as merdas do Governo Federal, pelo menos reforço minha tese de que somos apenas um espelho dos nossos governantes.....
Não se preocupe. O título deste Post não é um xingamento.
Como você desconhece a geografia, aqui vai a explicação: FUNAFUTI é a capital oficial de TUVALU, um grupo de nove atóis coralinos que fica no Pacífico, logo ali na Polinésia. Trata-se de uma monarquia constitucional que faz parte da Commonwealth, ou seja, S.M. Elizabeth II é a chefe de Estado, tem um Governador Geral, mas quem manda mesmo é o primeiro ministro escolhido pelo Parlamento composto de 15 membros.
A população de Tuvalu atingiu em 2009 a espantosa cifra de 12.273 habitantes, praticamente todos descendentes de samoanos. Como os missionários ingleses acabaram com a religião local, hoje 87% da população é cristã protestante, 6% não tem religião, e 0,6% são ateus. Já é um começo.
A economia de Tuvalu (PIB 14,8 milhões de dólares) é baseada na exportação de COPRA e PÂNDANO. Não me pergunte o que é isso, eu confesso que não sei. Creio tratar-se de algum produto primário vegetal, mas aceito outras explicações mais científicas.
Aquele país vendeu seu domínio na Internet (tv) para uma empresa americana, por 50 milhões de dólares pagáveis em 12 anos, o que elevou em 50% seu PIB! Outra fonte de renda é a venda de sua bandeira para navios estrangeiros.
Não existe estação de TV em Tuvalu (eles são felizes e não sabem). Há somente um jornal impresso que circula de 15 em 15 dias, cuja tiragem é de 500 exemplares.
Mas por que estou falando de Tuvalu para você?
É que a diplomacia do nosso Presidente criou uma embaixada em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, por meio do Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.
Creio que o Itamarati está esperando a população de Tuvalu atingir a cifra de 20 mil para então alugar uma oca naquele país e instalar definitivamente a embaixada. Vai ser mais um grande feito da nossa diplomacia, equiparável ao acordo nuclear com o Irã.
Não vejo a hora de saber quem vai ser o Embaixador que vai para Funafuti! Ah vai para Funafuti.....
Não se preocupe. O título deste Post não é um xingamento.
Como você desconhece a geografia, aqui vai a explicação: FUNAFUTI é a capital oficial de TUVALU, um grupo de nove atóis coralinos que fica no Pacífico, logo ali na Polinésia. Trata-se de uma monarquia constitucional que faz parte da Commonwealth, ou seja, S.M. Elizabeth II é a chefe de Estado, tem um Governador Geral, mas quem manda mesmo é o primeiro ministro escolhido pelo Parlamento composto de 15 membros.
A população de Tuvalu atingiu em 2009 a espantosa cifra de 12.273 habitantes, praticamente todos descendentes de samoanos. Como os missionários ingleses acabaram com a religião local, hoje 87% da população é cristã protestante, 6% não tem religião, e 0,6% são ateus. Já é um começo.
A economia de Tuvalu (PIB 14,8 milhões de dólares) é baseada na exportação de COPRA e PÂNDANO. Não me pergunte o que é isso, eu confesso que não sei. Creio tratar-se de algum produto primário vegetal, mas aceito outras explicações mais científicas.
Aquele país vendeu seu domínio na Internet (tv) para uma empresa americana, por 50 milhões de dólares pagáveis em 12 anos, o que elevou em 50% seu PIB! Outra fonte de renda é a venda de sua bandeira para navios estrangeiros.
Não existe estação de TV em Tuvalu (eles são felizes e não sabem). Há somente um jornal impresso que circula de 15 em 15 dias, cuja tiragem é de 500 exemplares.
Mas por que estou falando de Tuvalu para você?
É que a diplomacia do nosso Presidente criou uma embaixada em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, por meio do Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.
Creio que o Itamarati está esperando a população de Tuvalu atingir a cifra de 20 mil para então alugar uma oca naquele país e instalar definitivamente a embaixada. Vai ser mais um grande feito da nossa diplomacia, equiparável ao acordo nuclear com o Irã.
Não vejo a hora de saber quem vai ser o Embaixador que vai para Funafuti! Ah vai para Funafuti.....
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 43 do Anexo I ao Decreto no 5.979, de 6 de dezembro de 2006,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.
Art. 2º O art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“LXXXVI - Funafuti (Tuvalu), com a Embaixada em Wellington.” (NR)
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Miss Imperfeita
Oi, estou em férias ainda, e dirigindo em ponto morto....por isso vou blogar um texto bem legal que a Elaine me mandou, Valeu Elaine!!
Texto publicado na Revista do Jornal O Globo, não sei quando.
Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem..
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
Martha Medeiros - Jornalista e escritora
Texto publicado na Revista do Jornal O Globo, não sei quando.
Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem..
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
Martha Medeiros - Jornalista e escritora
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Férias....
Enquanto estou em férias..........É sempre bom estarmos atentos ao incrível trabalho do poder legislativo.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 7.7.2010
Que bom!
| | Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
| Confere ao Município de Apucarana, no Estado do Paraná, o título de Capital Nacional do Boné. |
O VICEPRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É conferido ao Município de Apucarana, Estado do Paraná, o título de Capital Nacional do Boné. Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 6 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Este texto não substitui o publicado no DOU de 7.7.2010
Que bom!
domingo, 18 de julho de 2010
O Buffet
Eu queria ser pobre só um dia, esse negócio de ser pobre todo dia não dá mais.....
Desde a maternidade, até antes um pouco, tenho frequentado Buffet Infantil de todos os tipos.
É um lugar onde você, com sorte, revê seus amigos, inclusive os que trabalharam com você em outra empresa e hoje estão em outra, amigos de escola, da faculdade, parentes distantes, ou não tão distantes, e crianças da escola com seus pais.
São situações engraçadas, onde você vê seus amigos em família, alguns são exatamente iguais ao dia-a-dia,outros se comportam totalmente diferente. Curioso.
E é claro, come, muito, e bebe um pouco. E as crianças curtem muito.
Existem Buffets bons, outros nem tanto. A maioria são ruins. Mas vale o passeio, principalmente quando você não tem nada para fazer.
Resisti bravamente a tentação de contratar o Buffet. Fiz festinhas em casa, e com muito stress, consegui vencer a tentação.
Mas chegou o dia que não deu mais. Cedi, cedemos, e contratamos o Buffet.
Mas foi escolhido a dedo, por todas as razões. Custo, infra, qualidade, opções.
Surpresa, foi ótimo! Foi felicidade geral!
Ser atendido por uma Gerente de evento, e paparicados como os melhores clientes do mundo, ver todos comentando positivamente, e comer até cair, com direito a levar marmita embora, foi perfeito.
Não fiz quase nada, quase porque tive que comprar bebidas e levar o bolo. Mas não enchi 1 bexiga.
Lindo!
Mas, não é o evento que dá para fazer todo ano. Ahhh que pena que acabou......
Desde a maternidade, até antes um pouco, tenho frequentado Buffet Infantil de todos os tipos.
É um lugar onde você, com sorte, revê seus amigos, inclusive os que trabalharam com você em outra empresa e hoje estão em outra, amigos de escola, da faculdade, parentes distantes, ou não tão distantes, e crianças da escola com seus pais.
São situações engraçadas, onde você vê seus amigos em família, alguns são exatamente iguais ao dia-a-dia,outros se comportam totalmente diferente. Curioso.
E é claro, come, muito, e bebe um pouco. E as crianças curtem muito.
Existem Buffets bons, outros nem tanto. A maioria são ruins. Mas vale o passeio, principalmente quando você não tem nada para fazer.
Resisti bravamente a tentação de contratar o Buffet. Fiz festinhas em casa, e com muito stress, consegui vencer a tentação.
Mas chegou o dia que não deu mais. Cedi, cedemos, e contratamos o Buffet.
Mas foi escolhido a dedo, por todas as razões. Custo, infra, qualidade, opções.
Surpresa, foi ótimo! Foi felicidade geral!
Ser atendido por uma Gerente de evento, e paparicados como os melhores clientes do mundo, ver todos comentando positivamente, e comer até cair, com direito a levar marmita embora, foi perfeito.
Não fiz quase nada, quase porque tive que comprar bebidas e levar o bolo. Mas não enchi 1 bexiga.
Lindo!
Mas, não é o evento que dá para fazer todo ano. Ahhh que pena que acabou......
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Recrutamento interno
Eu gostaria de perguntar por que os RHs insistem em politicas de Recrutamento Interno?
Este é mais um processo previsto no SARBOX ou na ISO 9000?
Eu nunca vi na minha vida profissional um único processo de recrutamento interno digno de confiança e transparencia. Mas a culpa não é do RH.
Vou tentar descrever o processo macro:
1 - Surge a vaga na área; Sem consultar ou promover ninguém de sua própria área, o chefe abre uma vaga no RH.
2 - O RH publica a vaga para na ferramenta que melhor dispõe.
3 - Nessa hora, os funcionários interessados se animam e se candidatam;
4 - O RH apresenta (ou tenta) os candidatos ao chefe, que, não seleciona ninguém, e também não da nenhuma satisfação aos candidatos, pois ele já tem seu candidato em mente que foi indicado ou trabalhou com ele em algum lugar. A Abertura de vaga foi feita somente para legitimar a necessidade de contratação.
5 - O RH gastou tempo e trabalho a toa. Os funcionários se desmotivam mais uma vez, pois as oportunidades sempre tem nome e endereço.
Todo mundo sabe que é assim, todo mundo. Só amigos contratam amigos da mesma: panela, turma, patota, curriola, cupinchas e asseclas, que se movem junto com a maré.
O Network funciona dentro e fora da empresa. Meritocracia ao contrário, quanto mais se faz, menos recebe.
É o famoso Q.I. - quem indicou?
Este é mais um processo previsto no SARBOX ou na ISO 9000?
Eu nunca vi na minha vida profissional um único processo de recrutamento interno digno de confiança e transparencia. Mas a culpa não é do RH.
Vou tentar descrever o processo macro:
1 - Surge a vaga na área; Sem consultar ou promover ninguém de sua própria área, o chefe abre uma vaga no RH.
2 - O RH publica a vaga para na ferramenta que melhor dispõe.
3 - Nessa hora, os funcionários interessados se animam e se candidatam;
4 - O RH apresenta (ou tenta) os candidatos ao chefe, que, não seleciona ninguém, e também não da nenhuma satisfação aos candidatos, pois ele já tem seu candidato em mente que foi indicado ou trabalhou com ele em algum lugar. A Abertura de vaga foi feita somente para legitimar a necessidade de contratação.
5 - O RH gastou tempo e trabalho a toa. Os funcionários se desmotivam mais uma vez, pois as oportunidades sempre tem nome e endereço.
Todo mundo sabe que é assim, todo mundo. Só amigos contratam amigos da mesma: panela, turma, patota, curriola, cupinchas e asseclas, que se movem junto com a maré.
O Network funciona dentro e fora da empresa. Meritocracia ao contrário, quanto mais se faz, menos recebe.
É o famoso Q.I. - quem indicou?
sábado, 10 de julho de 2010
Os malas na Veja
Li o artigo da Veja desta semana (Edição 2172 07/07/2010, pagina 114), cujo titulo "O esforço dos malas com alça para superar os malas sem alça do mundo corporativo e as exigências nem sempre racionais das grandes empresas".
O que me surpreendeu é que o assunto de que o mundo corporativo é uma palhaçada sem limites, e que trabalhar que é bom ninguém quer, e sim livrar o seu da reta e ainda ganhar poder e dinheiro, não esta restrito mais as rodinhas no café ou as mesas de bar.
Agora virou matéria da Veja.
Destaque para os Pecados corporativos, estão alinhados com a minha tendência de destacar pecados, mas a Veja esta indo direto ao ponto, e abaixo transcrevo seguido pelo meus comentários. Como a revista diz, são pecados que ninguém vai deixar de cometer, mas são considerados como ponto negativo para o candidato a executivo (e quem se importa????):
1- Passar por cima do chefe: E daí? se o cara é um merda e você esta com a corda no pescoço? ou passa, ou aperta o botão do foda-se e seja feliz....
2 - Relacionar educação e simpatia com poder: isso é muita sacanagem, cagar em quem ganha menos, e dar risadinha para quem senta em sala com secretária...
3 - Intimidade no escritório: como diz um amigo meu, intimidade só trás 2 coisas, filhos e malcriação...
4 - Mania de tocar nos outros: Já falei sobre isso no post Manias....
5 - Ser funcionário livro-aberto: Já falei sobre isso no post Manias....
6 - Brincar com pedidos de promoção: Bom eu não acredito em promoção. Acredito em cala-boca.....
7 - Tornar pública a insatisfação: hahahahahaha, tem medo de que???? a vida é feita de aparências mesmo.
8 - Excesso de feminilidade: Já abordei em Dress Code...
9 - Demonstração de carinho entre casais: essa eu também já falei, onde se ganha o pão.....
10 - Chorar no trabalho: Vão se catar também né???? agora já sei, quando eu estiver P. com vontade de chorar, vou embora. Pronto.
O texto é bom, resumido mas bom, mas me surpreendii mesmo foi a entrevista do Beto Ribeiro que eu nunca havia ouvido falar mas que escreveu um livro chamado Poder S.A., que são cronicas do mundo coporativo que vai virar série de TV. Sua dinâmica esta parecida com a minha, e seu ponto de vista também.
Se conseguirem, dêem uma olhada em tudo.
O que me surpreendeu é que o assunto de que o mundo corporativo é uma palhaçada sem limites, e que trabalhar que é bom ninguém quer, e sim livrar o seu da reta e ainda ganhar poder e dinheiro, não esta restrito mais as rodinhas no café ou as mesas de bar.
Agora virou matéria da Veja.
Destaque para os Pecados corporativos, estão alinhados com a minha tendência de destacar pecados, mas a Veja esta indo direto ao ponto, e abaixo transcrevo seguido pelo meus comentários. Como a revista diz, são pecados que ninguém vai deixar de cometer, mas são considerados como ponto negativo para o candidato a executivo (e quem se importa????):
1- Passar por cima do chefe: E daí? se o cara é um merda e você esta com a corda no pescoço? ou passa, ou aperta o botão do foda-se e seja feliz....
2 - Relacionar educação e simpatia com poder: isso é muita sacanagem, cagar em quem ganha menos, e dar risadinha para quem senta em sala com secretária...
3 - Intimidade no escritório: como diz um amigo meu, intimidade só trás 2 coisas, filhos e malcriação...
4 - Mania de tocar nos outros: Já falei sobre isso no post Manias....
5 - Ser funcionário livro-aberto: Já falei sobre isso no post Manias....
6 - Brincar com pedidos de promoção: Bom eu não acredito em promoção. Acredito em cala-boca.....
7 - Tornar pública a insatisfação: hahahahahaha, tem medo de que???? a vida é feita de aparências mesmo.
8 - Excesso de feminilidade: Já abordei em Dress Code...
9 - Demonstração de carinho entre casais: essa eu também já falei, onde se ganha o pão.....
10 - Chorar no trabalho: Vão se catar também né???? agora já sei, quando eu estiver P. com vontade de chorar, vou embora. Pronto.
O texto é bom, resumido mas bom, mas me surpreendii mesmo foi a entrevista do Beto Ribeiro que eu nunca havia ouvido falar mas que escreveu um livro chamado Poder S.A., que são cronicas do mundo coporativo que vai virar série de TV. Sua dinâmica esta parecida com a minha, e seu ponto de vista também.
Se conseguirem, dêem uma olhada em tudo.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Adeus
O que você faria se soubesse que tem mais 1 mês de vida?
Que tipo de decisões teríamos que tomar? quem devemos visitar? Do que devemos desistir? ou experimentar? O que ainda da tempo de fazer?
Ou ainda, se você tivesse que decidir sobre a vida de seu cão, sabendo que ele não tem mais de um mês de vida?
Aí você pode pensar, "Ah, resolver o destino do cão é mais fácil....."
E se eu disser que diante do fato, a gente simplesmente não sabe o que fazer?
Este post é em memória da nossa cadela. Durante a minha infância, eu sonhava em ter cachorro, minha mãe deixou uma vez, eu tinha uns 10 anos, mas, como morávamos em apartamento, a Kika foi levada de nós com quase 1 ano de vida, foi triste.
Aí casei, e fomos morar em um sobrado sob a promessa de ter um cachorro. E ela veio, labrador, a raça foi escolhida a dedo. Queríamos um cachorro forte e fácil de cuidar, mas a Maila foi mais que isso. Ela foi companheira, amorosa e muito inteligente. Teve 7 filhotes, e cuidou deles como uma mãe exemplar, lambeu toda cria sem esquecer ninguém, nem de nós.
Criou por 5 anos sua filhote Aruba que esta com a gente ainda, e nunca sequer rosnou pra ninguém.
Durou 10 anos, e assim, do nada, sem mais nem menos, sucumbiu em um câncer no fígado, e definhou em 13 dias.
Quando é a hora de decidir pelo sacrifício? quando sabemos a hora de decidir pela eutanásia?
Ciente de que não existe tratamento que vai salvar e vendo o sofrimento do seu amigo ali agonizando e rejeitando ajuda, e com os olhos suplicantes de um cachorro velho e cansado de passar tão mal, você decide que é melhor um fim trágico, do que uma tragédia sem fim.
É essa a grande diferença entre o câncer de um cachorro e de um ser humano? o poder de decidirmos: Não quero mais vê-lo neste sofrimento.
E ela se foi, sedada e sem dor para o Céu dos cachorros. Fim.
Te amo Maila.
Que tipo de decisões teríamos que tomar? quem devemos visitar? Do que devemos desistir? ou experimentar? O que ainda da tempo de fazer?
Ou ainda, se você tivesse que decidir sobre a vida de seu cão, sabendo que ele não tem mais de um mês de vida?
Aí você pode pensar, "Ah, resolver o destino do cão é mais fácil....."
E se eu disser que diante do fato, a gente simplesmente não sabe o que fazer?
Este post é em memória da nossa cadela. Durante a minha infância, eu sonhava em ter cachorro, minha mãe deixou uma vez, eu tinha uns 10 anos, mas, como morávamos em apartamento, a Kika foi levada de nós com quase 1 ano de vida, foi triste.
Aí casei, e fomos morar em um sobrado sob a promessa de ter um cachorro. E ela veio, labrador, a raça foi escolhida a dedo. Queríamos um cachorro forte e fácil de cuidar, mas a Maila foi mais que isso. Ela foi companheira, amorosa e muito inteligente. Teve 7 filhotes, e cuidou deles como uma mãe exemplar, lambeu toda cria sem esquecer ninguém, nem de nós.
Criou por 5 anos sua filhote Aruba que esta com a gente ainda, e nunca sequer rosnou pra ninguém.
Durou 10 anos, e assim, do nada, sem mais nem menos, sucumbiu em um câncer no fígado, e definhou em 13 dias.
Quando é a hora de decidir pelo sacrifício? quando sabemos a hora de decidir pela eutanásia?
Ciente de que não existe tratamento que vai salvar e vendo o sofrimento do seu amigo ali agonizando e rejeitando ajuda, e com os olhos suplicantes de um cachorro velho e cansado de passar tão mal, você decide que é melhor um fim trágico, do que uma tragédia sem fim.
É essa a grande diferença entre o câncer de um cachorro e de um ser humano? o poder de decidirmos: Não quero mais vê-lo neste sofrimento.
E ela se foi, sedada e sem dor para o Céu dos cachorros. Fim.
Te amo Maila.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A Vaidade
A Vaidade (conhecida também por orgulho ou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada.
Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.
Quando pensamos em Vaidade, geralmente vem a mente uma mulher produzida, bem arrumada, magra, com plásticas e maquiagem, cabelo bom e defeitos devidamente disfarçados.
Mas esta vaidade, sendo moderada, não tem perigo nenhum.
O perigo pecaminoso é no entanto a Vaidade dos profissionais, aqueles que fazem de tudo para chamar a atenção para si mesmo, não para o seu trabalho.
Orgulhosos e arrogantes estão geralmente muito preocupados com a aparência, não só física. Escolhem bem suas palavras com as pessoas que podem favorece-los, mas não respeitam nenhum subordinado ou par que entendem ser inferiores a ele.
Fazem de tudo para esconder suas falhas e sujeiras para não afetar sua imagem. Mentem e fingem para conseguir isso, sem escrúpulos.
São fakes. Vazios. São em geral pouco capacitados profissionalmente, se transformam em uma imagem fabricada e construída. Sem conteúdo. Sob pressão, são dramáticos, não economizam acusações e fazem de tudo para colocar o seu na reta.
Frases feitas, muito PowerPoint e Excel, e nenhuma atitude, a não ser teatral.
Sobretudo sedutores, sabem a quem podem envolver para se garantir, para se segurar.
Só pensam em sua própria promoção, só ajudam o próximo se esta ajuda vai aparecer para ele, se vai contar pontos, se não, desprezam simplesmente por que não pensam em ninguém nem em nada, só em si mesmo.
Mas um dia inevitavelmente a casa cai, a mascara cai. E neste dia, é hora de procurar outro palco para atuar, outro cenário e outro publico.
Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.
Quando pensamos em Vaidade, geralmente vem a mente uma mulher produzida, bem arrumada, magra, com plásticas e maquiagem, cabelo bom e defeitos devidamente disfarçados.
Mas esta vaidade, sendo moderada, não tem perigo nenhum.
O perigo pecaminoso é no entanto a Vaidade dos profissionais, aqueles que fazem de tudo para chamar a atenção para si mesmo, não para o seu trabalho.
Orgulhosos e arrogantes estão geralmente muito preocupados com a aparência, não só física. Escolhem bem suas palavras com as pessoas que podem favorece-los, mas não respeitam nenhum subordinado ou par que entendem ser inferiores a ele.
Fazem de tudo para esconder suas falhas e sujeiras para não afetar sua imagem. Mentem e fingem para conseguir isso, sem escrúpulos.
São fakes. Vazios. São em geral pouco capacitados profissionalmente, se transformam em uma imagem fabricada e construída. Sem conteúdo. Sob pressão, são dramáticos, não economizam acusações e fazem de tudo para colocar o seu na reta.
Frases feitas, muito PowerPoint e Excel, e nenhuma atitude, a não ser teatral.
Sobretudo sedutores, sabem a quem podem envolver para se garantir, para se segurar.
Só pensam em sua própria promoção, só ajudam o próximo se esta ajuda vai aparecer para ele, se vai contar pontos, se não, desprezam simplesmente por que não pensam em ninguém nem em nada, só em si mesmo.
Mas um dia inevitavelmente a casa cai, a mascara cai. E neste dia, é hora de procurar outro palco para atuar, outro cenário e outro publico.
sábado, 3 de julho de 2010
Raça
Se o Brasil tivesse a Raça de Gana, aí eu colocaria uma Bandeira no meu carro. Mas o Uruguai venceu.
Fiquei triste em perder ontem, minha tristeza foi pela raça que o time apresentou, e não tinha apresentado antes.
Mas a Holanda cresceu em cima da nossa emoção, foi o que evidenciou a expulsão do Felipe Melo.
Hoje assistindo o baile da Alemanha versos a Argentina, 4x0, eu concluo que Raça não é tudo.
Mais uma vez chego a conclusão que o equilíbrio vence. O bom senso vence.
Não é raça, não é camisa, não é tradição, não é orgulho. É foco e equilíbrio.
Além da máxima, quem não faz, toma.
Precisamos na verdade é buscar a paz e o equilíbrio.
Fiquei triste em perder ontem, minha tristeza foi pela raça que o time apresentou, e não tinha apresentado antes.
Mas a Holanda cresceu em cima da nossa emoção, foi o que evidenciou a expulsão do Felipe Melo.
Hoje assistindo o baile da Alemanha versos a Argentina, 4x0, eu concluo que Raça não é tudo.
Mais uma vez chego a conclusão que o equilíbrio vence. O bom senso vence.
Não é raça, não é camisa, não é tradição, não é orgulho. É foco e equilíbrio.
Além da máxima, quem não faz, toma.
Precisamos na verdade é buscar a paz e o equilíbrio.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Planejamento
Piadinha de internet para tirar o gosto amargo deste jogo Brasil e Holanda.....
Um dia um garoto de 15 anos entra num bordel arrastando um gato morto por um barbante. Ele coloca uma nota de 50 no balcão e diz:- Quero uma mulher!
A cafetina, olhando para ele, responde:
- Você não acha que é um pouco jovem para isso?
Ele baixa uma segunda nota de 50 no balcão e repete:
- Quero uma mulher!
- Tá certo, - responde ela. Senta aí que vem uma dentro de meia hora.
Ele põe outra nota de 50:
- Agora! E ela tem que ter gonorréia! A cafetina começa a perguntar por que, mas ele deixa mais uma nota de 50 e repete:
- Gonorréia! Alguns minutos depois chega uma mulher.. Eles sobem a escada, e ele arrastando o gato morto.
No quarto ela faz seu trabalho. Quando eles estão saindo, a cafetina pergunta:
- Tudo bem, mas por que você queria alguém com gonorréia?
- Quando eu voltar para casa, eu vou transar com a babá, e quando o papai voltar para casa, ele vai levar a babá para casa dela e vai transar com ela. Quando ele voltar para casa, vai transar com a mamãe e amanhã de manhã, depois que o papai sair para o trabalho, a mamãe vai transar com o leiteiro.
O leiteiro é o filho da puta que atropelou meu gato!!
ENTENDEU O QUE É PLANEJAMENTO?
Planejamento é aquilo que fode com todo mundo para se atingir um objetivo.
Um dia um garoto de 15 anos entra num bordel arrastando um gato morto por um barbante. Ele coloca uma nota de 50 no balcão e diz:- Quero uma mulher!
A cafetina, olhando para ele, responde:
- Você não acha que é um pouco jovem para isso?
Ele baixa uma segunda nota de 50 no balcão e repete:
- Quero uma mulher!
- Tá certo, - responde ela. Senta aí que vem uma dentro de meia hora.
Ele põe outra nota de 50:
- Agora! E ela tem que ter gonorréia! A cafetina começa a perguntar por que, mas ele deixa mais uma nota de 50 e repete:
- Gonorréia! Alguns minutos depois chega uma mulher.. Eles sobem a escada, e ele arrastando o gato morto.
No quarto ela faz seu trabalho. Quando eles estão saindo, a cafetina pergunta:
- Tudo bem, mas por que você queria alguém com gonorréia?
- Quando eu voltar para casa, eu vou transar com a babá, e quando o papai voltar para casa, ele vai levar a babá para casa dela e vai transar com ela. Quando ele voltar para casa, vai transar com a mamãe e amanhã de manhã, depois que o papai sair para o trabalho, a mamãe vai transar com o leiteiro.
O leiteiro é o filho da puta que atropelou meu gato!!
ENTENDEU O QUE É PLANEJAMENTO?
Planejamento é aquilo que fode com todo mundo para se atingir um objetivo.
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